Absolutistas.

"O comunismo é a abolição positiva da propriedade privada, da auto-alienação humana e, pois, a verdadeira apropriação da natureza humana através do e para o homem. Ele é, portanto, o retorno do homem a si mesmo como um ser social, isto é, realmente humano, um regresso completo e consciente que assimila toda a riqueza da evolução precedente. O comunismo como um naturalismo plenamente desenvolvido é humanismo e como humanismo plenamente desenvolvido é naturalismo. É a resolução definitiva do antagonismo entre o homem e a natureza, e entre o homem e seu semelhante. É a verdadeira solução do conflito entre existência e essência, entre objetificação e auto-afirmação, entre liberdade e necessidade, entre indivíduo e espécie. É a solução ao enigma da História e tem conhecimento disso." Propriedade Privada e Comunismo Karl Marx. (1844).

«Camillo Pellizzi,... serviu como presidente do Istituto nazionale di cultura fascista, especificamente selecionado por Mussolini.... Como um gentio¹ qualificado, Pellizzi foi um defensor crítico da economia programática de Spirito, que ele não hesitou em descrever como “comunismo fascista”. ... [Giovanni] Gentile há muito identificava os valores socialistas como elementos inerentes ao fascismo desde a sua concepção. Ele reconheceu parte da sua própria inspiração nos primeiros escritos de Marx, quando este estava em grande parte sob a influência direta de Hegel. No final da sua vida, Gentile reconheceu as origens socialistas do fascismo quando identificou os comunistas italianos como "corporativistas impacientes" que não compreendiam o desenvolvimento lógico e "dialético" de uma ideia histórica, social e filosófica...» James Gregor, Mussolini Intellectuals: Fascist Social and Political thougth. ✠✙ꖦ⩩▐┛ ——————⚐Absolutistas⚐—————— ¹Actualista — Quem tinha Gentile como mestre.

É preciso ter em mente quem eram os quadros do fascismo e perceber que eles vieram, em grande parte, do sindicalismo [revolucionário]. Esses homens sabiam muito sobre movimentos de massa e sobre como esses movimentos são organizados. Por meio da elaboração de várias teorias, eles chegaram ao conceito específico de sindicalismo nacional. Quais são as origens desse conceito?... Originalmente, ele continha alguns resíduos das chamadas ideologias marxistas. Não devemos nos esquecer de que Mussolini era um líder do partido socialista. Palmiro Togliatti, Palmiro Togliatti, Opere (Rome: Riuniti, 1975), 3, 561, 582ff. ✠✙ꖦ⩩▐┛ ——————⚐Absolutistas⚐——————

"Wallace [Entrevistador]: 'Ficar rico é glorioso' Essa declaração chinesa surpreendeu muitos no mundo capitalista. O que isso tem a ver com o comunismo? Deng Xiaoping: De acordo com o marxismo, a sociedade comunista é baseada na abundância material. Somente quando houver abundância material é que o princípio de uma sociedade comunista - ou seja, 'de cada um de acordo com sua capacidade, para cada um de acordo com suas necessidades' - poderá ser aplicado. O socialismo é o primeiro estágio do comunismo. Naturalmente, ele abrange um período histórico muito longo. A principal tarefa no estágio socialista é desenvolver as forças produtivas, continuar aumentando a riqueza material da sociedade, melhorar constantemente a vida das pessoas e criar condições materiais para o advento de uma sociedade comunista. Não pode haver comunismo com pauperismo, nem socialismo com pauperismo. Portanto, ficar rico não é pecado. Entretanto, o que queremos dizer com ficar rico é diferente do que você quer dizer. A riqueza em uma sociedade socialista pertence ao povo. Ficar rico em uma sociedade socialista significa prosperidade para todo o povo. Os princípios do socialismo são: primeiro, o desenvolvimento da produção e, segundo, a prosperidade comum. Permitimos que algumas pessoas e algumas regiões se tornem prósperas primeiro, com o objetivo de alcançar a prosperidade comum mais rapidamente. É por isso que nossa política não levará à polarização, a uma situação em que os ricos ficam mais ricos enquanto os pobres ficam mais pobres" Entrevista de Deng Xiaoping com Mike Wallace do programa 60 Minutes, 2 de setembro de 1986.

Deng. X refuta todos os argumentos liberais sobre a China em um só monólogo.

A esquerda ocidental é a distorção mais grotesca do marxismo. Essa esquerda se desfez de qualquer teoria marxista reconhecível, mas continua a venerar os heróis comunistas. O que chamo de esquerda ocidental (BLM, LGBT, identitarismo e outros tipos de sífilis) tem suas raízes nas teorias da Escola de Frankfurt (de Horkheimer, Adorno e Marcuse). Em Frankfurt, mesmo que o conservador médio não compreenda, tentaram fornecer uma adaptação e reinterpretação do marxismo. Nessa reinterpretação, e o conservador médio saberia disso se tentasse estudar, eles abandonaram os princípios fundamentais do marxismo clássico: materialismo histórico, economia política e, óbvio, classe. Na prática, a "Teoria Crítica", em sua versão moderna, serve unicamente para minar a defesa da sociedade ocidental em troca de uma infestação de ideias identitárias, essas notáveis pelo feminismo, multiculturalismo, a sodomia, o racismo antibranco e outros problemas sociais percebidos. A esquerda ocidental (a mão esquerda do liberalismo) responde, quando não assume diretamente como algo real e bom, acusando a tese de ser uma conspiração da "extrema direita". Mas é um fato bastante claro: Frankfurt nasceu como uma alternativa ao sistema dialético marxista e ao marxismo clássico. Max Horkheimer, em seu ensaio "Traditional and Critical Theory", de 1937, definiu pela primeira vez a Teoria Crítica como uma teoria social que vai além da explicação da sociedade como ela é e, em vez disso, busca criticá-la e transformá-la. Horkheimer afirmou que os princípios fundamentais da Teoria Crítica eram: a crítica das falhas sociais, a identificação de agentes capazes de efetuar mudanças e o fornecimento de metas para a transformação social. Portanto, de acordo com a Teoria Crítica, a ideologia serve como o principal motor da opressão, e o objetivo é analisar e superar essas ideias que impedem a liberdade humana. — Forma infantil e retardada de dizer "Muitos grupos na sociedade estão em situação ruim porque são maltratados, portanto, isso deve acabar e as pessoas que estão sendo horríveis com eles devem ser punidas!" — Isto já seria uma negação do materialismo dialético, que busca entender que as ideias apenas refletem a realidade e não a determinam. Mas é claro que a direita, uma organização extremamente propagandista, não iria falar sobre as teorias desenvolvidas por Marx e Engels, mas coisas fora delas. As mesmas relações de poder entre os proprietários dos meios de produção que exploram os trabalhadores para obter lucro permanecem - a exploração de classe permanece, Marx é descartado, nada muda de fato.

"A principal percepção de Marx é que as categorias que os progressistas usam para construir sua teoria da realidade política (liberdade, igualdade, direitos e consentimento) são insuficientes para a compreensão do domínio político. Elas são insuficientes porque o quadro liberal do mundo político deixa de fora dois fenômenos que, segundo Marx, são absolutamente centrais para a experiência política humana: o fato de que as pessoas invariavelmente formam classes ou grupos coesos e o fato de que essas classes ou grupos invariavelmente oprimem ou exploram uns aos outros, com o próprio Estado funcionando como um instrumento da classe opressora." Trecho retirado do livro de Yoram Hazony "Conservatism: A Rediscovery." Não poderia Marx, portanto, permitir que as pautas progressistas (woke) fossem consideradas dentro do Marxismo. Eis o porquê de Marx ter absolutamente aprovado a expulsão de Victoria Woodhull, uma feminista convicta de sua libertinagem sexual, expulsa por unanimidade da Primeira Internacional.

O anticomunista é o tipo de pessoa que reclama disso e ainda se diz antissocialista https://ge.globo.com/esports/noticia/135-streamers-brasileiros-receberam-us-22-milhoes-da-twitch.ghtml

Em agosto de 1936, Palmiro Togliatti, que liderava o Partido Comunista da Itália há alguns anos, lançou em Lo Stato Operaio (a principal revista do partido Comunista), o manifesto de apelo aos italianos "Apelo aos irmãos de camisa preta. Para a salvação da Itália, a reconciliação do povo italiano!", com as assinaturas de todos os líderes comunistas mais importantes — O texto foi assinado por mais de sessenta dirigentes do PCI, incluindo Palmiro Togliatti. Em Fratelli in camicia nera: Comunisti e fascisti dal corporativismo alla CGIL, o professor Pietro Neglie se aprofunda na questão de qual foi o terreno em que a iniciativa de Togliatti foi incubada. Ele nos diz, entre outras coisas, que o "sindicato fascista [...] foi o pivô da reflexão de Togliatti sobre o fascismo. Como organização de massa, como herdeiro do sindicalismo revolucionário, o sindicato fascista tinha um potencial revolucionário que, de acordo com o P.C.I., poderia representar o terreno para o encontro". É exatamente nesse contexto que Togliatti, como dissemos, em agosto de 1936, toma a iniciativa e confia a Mario Montagnana, um dos principais líderes do PCI (Partido Comunista Italiano), o "apelo aos irmãos de camisa preta". Esse apelo chega ao ponto de afirmar que os comunistas devem adotar o programa fascista de 1919: Como o historiador comunista Paolo Spriano observaria, o documento "não contempla nem contém o menor ataque a Mussolini". Veja os trechos mais importantes: