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Slow Food Brasil

Alimento Bom, Limpo e Justo para todos.

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obre a pureza do mel de aroeira,  sobretudo depois da comprovação de que ele tem ação antimicrobiana e anti-inflamatória. Além disso, é aliado na conservação do ecossistema das Matas Secas do Norte de Minas. Isso porque sua produção garante o uso e ocupação do solo no semiárido, e ajuda na defesa da aroeira-preta, espécie em risco de extinção. Agora, o desafio é fazer da conquista da denominação de origem do mel de aroeira um mecanismo para investir na valorização de toda a cadeia produtiva e do ecossistema que permite o surgimento desse produto. É preciso que os apicultores, suas famílias e a população local sejam beneficiados tanto com o usufruto do mel, como pela tutela e proteção da biodiversidade do ecossistema. Também, é preciso respeitar esse fino equilíbrio costurado pela adaptação entre o cerrado e as abelhas africanizadas não nativas. O post A força criativa da natureza na origem do mel de aroeira apareceu primeiro em Slow Food Brasil.
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Slow Food Brasil A força criativa da natureza na origem do mel de aroeira Fruto da adaptação entre espécies no sertão de Minas Gerais, a produção do mel de aroeira é um exemplo de re-equilíbrio ambiental Sabor amadeirado, floral e levemente mentolado, com toques de caramelo. Acidez leve e dulçor equilibrado. A descrição sensorial poderia ser de um café ou um vinho, mas é de um alimento líquido e denso, de coloração âmbar escura. Lembra um melado de cana menos intenso, de sabores mais complexos. Por outro lado, tem os aromas florais e a textura típicos de um mel. Esse é o mel de aroeira, uma iguaria, nativa do Brasil. Em fevereiro de 2022, o mel de aroeira do norte de Minas recebeu indicação geográfica na forma de uma denominação de origem. Apesar de tal reconhecimento, o mel tem seu potencial gastronômico ainda pouco explorado, sendo quase desconhecido por cozinheiros, chefs de cozinha, e mesmo pesquisadores e ativistas de fora da região produtora. Por anos o alimento foi tido como um mel de menor valor, pela coloração escura e pelo dulçor mais leve quando comparado aos méis puramente florais. “O mel de aroeira é produzido por abelhas africanizadas (Apis mellifera), a partir do néctar das flores de aroeira e do melato, uma secreção produzida por pequenos pulgões (Tainaires myracrodruon), que habitam e sugam a seiva das árvores. É encontrado especialmente nos ecossistemas de Matas Secas da região do Norte de Minas, área de transição entre o Cerrado, a Caatinga e a Mata Atlântica. Um alimento de características sensoriais únicas, propriedades medicinais e funcionais.” (p.687, Arca do Gosto Minas Gerais) A apresentação do mel de aroeira na Arca do Gosto de Minas Gerais, publicada em 2021 pelo Slow Food Brasil é, no mínimo, intrigante e atiça a curiosidade. Além do sabor, esse mel tem outras características que o tornam especial. A aroeira preta ou aroeira do sertão é uma árvore menos conhecida que a aroeira vermelha, cujos frutos são a pimenta-rosa e que é abundante no litoral brasileiro. A aroeira preta é uma árvore interiorana, abundante no ecossistema das Matas Secas do Norte de Minas, no sertão do estado. A espécie é muito resistente à seca e floresce justamente nesse período do ano. Tal situação favorece a atividade da apicultura por camponeses que de outra forma ficariam sem fonte de renda durante a estiagem. Muitos agricultores da região já migraram e, cada vez mais, outros migram para a atividade da apicultura. O retorno financeiro é melhor, o trabalho menos pesado que na roça e a valorização do mel no mercado externo tem permitido uma melhora nas condições de vida. https://slowfoodbrasil.org.br/wp-content/uploads/2023/05/IMG_20230428_144237.jpg https://slowfoodbrasil.org.br/wp-content/uploads/2023/05/IMG_20230428_142623-1.jpg <figcaptionMel de aroeira tem coloração mais intensa e sabores complexos. Crédito: Alexandra Duarte A origem biológica do mel de aroeira consiste na adaptação de abelhas africanizadas na região. Diante da escassez de outras flores durante a seca, elas produzem o mel utilizando-se de flores da aroeira e desse melato, que como explicado acima, é um composto originado pela interação de um tipo de pulgão com casca do tronco da aroeira. A complexidade do sabor do mel advém do uso desse melato, como esclarece esse trecho do artigo da Arca do Gosto “O mel de aroeira possui características peculiares, resultado da interação entre a abelha, os insetos e a aroeira: é bastante denso, tem cor escura, baixa acidez e sabor intenso, além de não cristalizar. Mas também, é rico em substâncias conhecidas como compostos fenólicos, que possuem comprovados efeitos preventivos e curativos para a saúde humana, em quantidades ainda não encontradas em nenhum outro mel do mundo.” (Arca do Gosto de Minas Gerais, P.688). Pesquisas recentes desenvolvidas nas Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) têm mudado completamente a opinião s[...]
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O Papa Francisco escreveu o prefácio do livro O gosto de mudar: a transição ecológica como caminho para a felicidade (2023), de Gaël Giraud e Carlo Petrini, que chega às bancas em língua original italiana nesta quarta-feira (17). A obra de 156 páginas, publicada em conjunto pela Livraria Editoria Vaticana e Slow Food Editor, é uma das grandes novidades do Salão Internacional do Livro da cidade italiana de Turim, que começa nesta quinta-feira (18). O texto é o resultado de um diálogo entre Carlo Petrini, sociólogo, ativista italiano e fundador da Associação Slow Food, e Gaël Giraud, jesuíta, economista, teólogo e matemático, professor da Universidade de Georgetown em Washington. https://www.ihu.unisinos.br/628759-papa-transicao-ecologica-passa-por-consumir-menos-coisas-e-viver-a-fraternidade
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Existe uma subespécie de Oryza latifolia, conhecida como Oryza latifolia Desv. f. ex. Woidw., que é nativa do Pantanal. Conhecida pop. como arroz-de-pantanal, é uma planta que cresce nas áreas inundadas e em solos úmidos do Pantanal. Acredita-se que a subespécie Oryza latifolia Desv. f. ex. Woidw. tenha surgido a partir de uma população ancestral de Oryza latifolia que se estabeleceu na América do Sul há cerca de 2 milhões de anos. Essa população ancestral de Oryza latifolia pode ter sido levada por correntes marítimas ou por aves migratórias que transportavam sementes de arroz. Ao longo do tempo, a população ancestral se adaptou às condições ambientais únicas do Pantanal, desenvolvendo características morfológicas e genéticas distintas que a diferenciam da espécie principal. Como resultado, a subespécie Oryza latifolia Desv. f. ex. Woidw. é considerada nativa do Pantanal e outras regiões da América do Sul, enquanto a espécie principal é nativa da Ásia. É importante notar que as espécies de plantas podem se adaptar a diferentes condições ambientais ao longo do tempo, desenvolvendo novas características e evoluindo em subespécies distintas. A subespécie Oryza latifolia Desv. f. ex. Woidw. é um exemplo desse processo evolutivo e mostra como as plantas podem se adaptar e evoluir em resposta a diferentes condições ambientais. O arroz-de-pantanal é uma planta muito importante para a biodiversidade e o ecossistema do Pantanal, pois desempenha uma série de funções ecológicas, como a produção de alimentos para a fauna local, a manutenção da estabilidade do solo e a regulação do fluxo de água na região. No entanto, assim como a espécie Oryza latifolia em geral, o arroz-de-pantanal também corre o risco de extinção devido à perda de habitat e à degradação ambiental na região do Pantanal. Por isso, é importante desenvolver esforços de conservação da subespécie, incluindo a proteção de seus habitats naturais e a promoção de seu uso sustentável na agricultura. #arroz #arrozdopantanal #oryzalatifolia
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🚨 ATENÇÃO! A alimentação saudável é um direito fundamental de todos os brasileiros e a campanha Doce Veneno luta por isso! Queremos pressionar pela criação de um imposto seletivo sobre produtos que fazem mal à saúde, como ultraprocessados, bebidas alcoólicas e tabaco, para combater a fome e a má nutrição no país. 👉🏼 Acesse https://doceveneno.org.br/ e saiba como apoiar essa causa tão importante. Vamos juntos lutar por uma alimentação mais saudável e justa para todos! #DoceVeneno #AlimentaçãoSaudável #ImpostoSeletivo #CombateÀFome #Nutrição #JustiçaSocial
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Convocatória: Ciclos de Capacitação Slow Food: América Latina e Caribe Slow Food International (RSS) O Slow Food possui uma rede ativa e comprometida de comunidades na América Latina e no Caribe. Envolver essas comunidades cada vez mais e promover a troca de conhecimentos e experiências é uma ação fundamental do Slow Food para causar impacto. É essencial transformar a dinâmica, descentralizando-a e estabelecendo um pacto de confiança que dê liberdade de ação e inovação às comunidades locais para melhorar seu impacto na busca de alimentos bons, limpos e justos para todes nós, nos diferentes países da América Latina e do Caribe. Tendo isso em mente, o escritório internacional do Slow Food, com o apoio dos Conselheirxs Internacionais da América Latina e do... View original post
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O povo Sateré-Mawé recebeu o prêmio “Nobel Verde” da United Earth Slow Food International (RSS) O prêmio United Earth Amazônia foi criado pela família Nobel para chamar a atenção da opinião pública sobre a necessidade de unir povos e nações da Terra para construir um futuro coletivo e sustentável. A primeira cerimônia de entrega do prêmio (também conhecido como “Nobel Verde”) aconteceu há alguns dias em Manaus, Amazonas. Uma região que, segundo estimativas da ONU, abriga 90 nações de diferentes povos indígenas, totalizando 476 milhões de pessoas, cada uma com sua língua, sua cultura e suas terras. Cerca de 150 milhões dessas pessoas vivem em sociedades tribais.... View original post
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Uma nova era Slow Food: o Conselho Internacional renovado Slow Food International (RSS) O novo Conselho Internacional Slow Food reuniu-se formalmente pela primeira vez no final de Fevereiro. 30 activistas para representar todas as almas do movimento Slow Food. Dos líderes do Sul Global e do Norte Global, através dos representantes das redes temáticas (juventude, café e indígenas) e dos pilares de acção do Slow Food (biodiversidade, educação e advocacia), o novo Conselho Internacional está pronto a aceitar o mandato e a trabalhar em conjunto nos próximos anos para ter um impacto duradouro no sistema alimentar. Direcção, criatividade e intuição de uma nova equipa capaz de interpretar a nossa s... View original post
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Cozinha afetiva de verdade Slow Food International (RSS) “Nos quilombos em que estive, foi com as mulheres, quase sempre no ambiente da roça ou da cozinha, que fui tomada  pelas histórias que generosamente elas me contaram e ali percebi a transmissão de seus conhecimentos e vivências” Relembra Aline Guedes, que além de chef de cozinha é também professora de gastronomia e pesquisadora dos quilombos remanescentes do Estado de São Paulo. Did you learn something new from this page? yesno The post Cozinha afetiva de verdade appeared first on Slow Food International.
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