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A Pᴀɪxᴀ̃ᴏ ᴅᴇ Cʀɪsᴛᴏ

“Se quereis progredir no amor de Deus, meditai todos os dias a Paixão do Senhor. Nada contribui tanto para a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo” (São Boaventura)

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“Não consideres tanto o que sofres, mas o que Jesus sofreu por ti.” São Bernardo de Claraval
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Como fruto desta meditação, abracemos com resignação e pelo amor de Deus todas as tribulações que nos possam vir durante o dia, especialmente as enfermidades, as perseguições, as injúrias, os desprezos. E quando sentirmos o peso das cruzes, olhemos para a Rainha dos Mártires, e pensando na sua glorificação, digamos: Padecemos com Maria para também sermos com Maria glorificados. Ó Mãe das Dores, proponho imitar as vossas virtudes, e especialmente a vossa paciência; ajudai-me a ser-vos fiel. “E Vós, o meu Jesus, sede me propício, e concedei-me a graça de experimentar o feliz efeito da vossa Paixão, na qual, como o havia profetizado Simeão, uma espada de dor traspassou a alma tão terna da gloriosa Virgem Maria, vossa Mãe, cujas dores celebramos e honramos” (3). Referências: (1) Jo 19, 26. (2) Ap 7, 9. (3) Or. festi. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III – Santo Afonso Maria de Ligório
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MEDITAÇÃO FESTA DAS DORES DE MARIA SANTÍSSIMA Compatimur ut et glorificemur — “Padecemos com ela para sermos também com ela glorificados” (cf. Rm 8, 17) Sumário. Ó! Como aprouve a Deus glorificar já nesta terra as dores da Santíssima Virgem! Primeiro deu-lhe assim ocasião para patentear as suas belas virtudes, e especialmente a sua caridade para com Deus e o próximo. Em segundo lugar fê-la merecer o título glorioso de Rainha dos Mártires. Finalmente, foi pelas suas dores que Maria se tornou Mãe de todos os fiéis e Co-redentora do gênero humano. Se nos quisermos mostrar seus dignos filhos, alegremo-nos com a nossa boa Mãe e esforcemo-nos por a imitarmos, carregando com paciência as nossas cruzes. Assim virá também para nós o dia em que seremos glorificados com ela no céu. ─────────────────────── I. Consideremos o modo admirável de que o Senhor glorificou já nesta terra à Santíssima Virgem, por se ter associado voluntariamente à Paixão do seu divino Filho. Primeiro, forneceu-lhe assim a ocasião para patentear ao mundo as suas sublimes virtudes, especialmente a sua ardente caridade para com Deus e o próximo. Com efeito, sendo o sofrer pela pessoa amada a prova mais patente do amor, e tendo Maria sofrido mais do que outro qualquer, pelo amor de Jesus Cristo e dos homens, provou igualmente que mais do que nenhum outro amava estes dois objetos tão caros ao seu Coração. Em segundo lugar, em recompensa pelo martírio indizível que a Virgem sofreu no Coração, comunicou-lhe Deus o título glorioso de Rainha dos Mártires; assim como deu a seu Filho o título de Rei das Dores, em recompensa dos tormentos inexprimíveis sofridos no corpo. Finalmente, assim como Jesus Cristo se tornou o nosso Redentor, por nos ter remido da escravidão do demônio pelos merecimentos da sua Paixão, também Maria, porque uniu voluntariamente as suas penas com as do Filho, e pelos merecimentos das suas dores, coadjuvou a causa da nossa salvação, tornou-se Co-redentora do gênero humano. É exatamente o que Jesus Cristo declarou do alto da cruz, depositando nas mãos dela, como diz São Bernardo, todo o preço da Redenção, e proclamando-a Mãe de todos os fiéis na pessoa de João: Mulier, ecce filius tuus (1) — “Mulher, eis aí teu filho”. Também nós temos a dita de ser filhos desta grande Mãe; e por isso, alegremo-nos com ela pela glorificação das suas dores e sejamos-lhe sempre devotos, reconhecendo-a como criatura mais abrasada em amor e como verdadeira Rainha dos Mártires e Co-redentora do mundo. II. Sendo esta terra um lugar de merecimentos, é chamada com razão vale de lágrimas; pois que todos somos destinados a sofrer. O merecimento, porém, não consiste somente em sofrermos, mas em sofrermos com paciência e conformidade com a vontade divina. São João viu todos os santos com palmas, símbolo do martírio, nas mãos:  Vidi turbam magnam… et palmae in manibus eorum (2). Desta forma insinua que todos os adultos que venham a salvar-se, devem ser mártires, quer pelo sangue, quer pela paciência. Nós também, como observa São Gregório, podemos, assim como a divina Mãe, ser mártires sem o ferro do algoz, praticando a virtude de paciência. Se, pois, oferecermos a Deus, pela conversão dos pecadores, as penas que forçosamente havemos de sofrer, e se sofrermos essas penas exatamente com a intenção de cooperarmos para esta conversão, então, na palavra de Pedro de Blois, seremos também de alguma sorte co-redentores.
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EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ “Celebramos a festa da Santa Cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da Cruz e, junto com o Crucificado, somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos o Céu. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original. Se não houvesse a Cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a Cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a Cruz, a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno. É, portanto, grande e preciosa a Santa Cruz.” Santo André Cretense
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EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim” (João 12, 32). Cosroes, rei da Pérsia, tomou a Cruz de Jesus Cristo de Jerusalém, e Heráclio, imperador do Oriente, declarou guerra a ele. Depois de três vitórias devido à Virgem Maria, Heráclio retornou a Jerusalém com a verdadeira cruz. Ele queria carregá-la em triunfo sobre seus ombros, mas uma força invisível o deteve nos portões da cidade. O patriarca Zacarias observou que suas roupas suntuosas contrastavam com a pobreza e humildade de Jesus Cristo. O imperador então tirou a púrpura, a coroa e os sapatos, para usar um hábito penitente. Assim, ele pôde entrar na cidade e levar a Cruz ao cume do Calvário, no ano de 629. MEDITAÇÃO SOBRE A EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ I. O amor à cruz nos eleva acima das criaturas. Um homem que ama o sofrimento está protegido dos azares da fortuna: doença, pobreza ou desonra não podem perturbar sua paz. Por quê? Porque ele deseja aflições e as sofre com alegria pelo amor de Jesus Cristo. Tudo o que para ti é motivo de medo e tristeza, para ele é uma alegria. O cristão pode parecer infeliz, mas nunca é. (Minuto Felix). II. Quem ama a cruz está acima de si mesmo. Ele não é mais um homem sujeito a suas paixões, tiranizado pela concupiscência, efeminado pelas delícias. Ele tem apenas um desejo: sofrer; e como nesta vida as chances de sofrer estão a cada passo, ele está sempre feliz e alegre. III. Quem ama a cruz se assemelha a Jesus crucificado; Ele a contempla e fica feliz em ver que os sofrimentos o tornam uma imagem fiel do Salvador. Ele é crucificado pelo mundo e morto para si mesmo. Sujeita-me à cruz, ó meu Jesus, independentemente do desgosto da minha carne; porque te devo minha alma e meu corpo, como meu Redentor. Que meu corpo seja, portanto, crucificado, coroado de espinhos e semelhante àquele Corpo adorável que Vós ofereceis ao Pai eterno por mim! Se deves teu corpo a Jesus, dê a ele, se puder, assim como Ele te deu o dele. (Tertuliano) Amor pela cruz Ore pelas almas do Purgatório. ORAÇÃO: “Oh Deus, que todos os anos nos forneceis uma nova razão de alegria com a solenidade da Exaltação da Santa Cruz, imploramos, que depois de conhecer seu mistério na terra, mereçamos ir ao céu para saborear os frutos de sua Redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo”. Amém.
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O Senhor, porém, que nunca se deixa vencer em generosidade e quis recompensar já nesta terra aquelas almas generosas, tornou-lhes muito suaves os frutos da árvore da cruz, que se regozijavam no meio das tribulações; e talvez nunca um mundano se mostrasse tão ávido de prazeres, como os santos o foram de sofrimentos. Santa Teresa, não querendo viver sem cruzes, exclamava: Ou sofrer, ou morrer. Santa Maria Madalena de Pazzi, ao pensar que no céu não há mais sofrimento, dizia: Sofrer e não morrer. Quando certo dia Jesus Cristo perguntou a São João da Cruz, qual a recompensa que desejava por tudo o que por amor dele tinha sofrido, respondeu: Senhor, não desejo senão mais sofrimentos, mas sofrimentos acompanhados de humilhações e desprezos: Domine, pati et contemni pro te[1]. Meu irmão, não sejas do número daqueles loucos que se assustam à vista da cruz e fogem dela, porque lhe conhecem somente o exterior. Tu, ao contrário, «prova e vê quão suave é o Senhor» — Gustate et videte, quoniam suavis est Dominus (Sl 33, 9). Abraça de boa vontade as tribulações que o Senhor te queira enviar, considera atentamente as vantagens que delas te provêm, e também tu dirás: Vale mais uma hora de sofrimentos suportados com resignação na vontade de Deus, do que todos os tesouros da terra. — Quando a natureza se revolta contra os sofrimentos, lancemos, para nossa animação, um olhar sobre o Crucifixo e digamos com o Apóstolo: Compatimur, ut et conglorificemur (Rm 8, 17) — «Padecemos com Jesus, para também com ele sermos glorificados». Sim, meu Jesus, é o que com o vosso auxílio proponho fazer. Se Vós, posto que inocente, quisestes sofrer tanto por mim, e não entrastes na glória senão pelo caminho dos sofrimentos, como poderia eu, pecador como sou e digno de mil infernos, recusar o sofrimento? Ah, Senhor, enviai-me as cruzes que quiserdes, mas dai-me também força para as carregar com paciência por vosso amor. — «E Vós, ó Deus, que no presente dia nos alegrais com a anual solenidade da exaltação da santa Cruz: concedei-me que, conhecendo na terra este mistério, mereça no céu os prêmios da sua Redenção»[2] — Fazei-o pelo amor de Jesus e Maria. (* I 768.) [1] Lect. Brev. Rom. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III – Santo Afonso Maria de Ligório
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FESTA DA EXALTAÇÃO DA CRUZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (14 DE SETEMBRO) MEDITAÇÃO Mihi absit gloriari, nisi in cruce Domini nostri Iesu Christi; per quem mihi mundus crucifixus est, et ego mundo — «De mim esteja longe o gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo; por quem o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo» (Gal 6, 14). Sumário. Esta terra é um lugar de merecimentos e, portanto, também de sofrimentos. Para nos exortar à paciência, Jesus Cristo levou uma vida de sofrimentos contínuos, e é a exemplo de Jesus que todos os santos abraçaram as tribulações com alegria, de modo que nenhum deles chegou à glória senão por um caminho semeado de espinhos. Que vergonha para nós! adoramos a santa Cruz, gloriamo-nos de combater sob este estandarte triunfante, de ser herdeiros dos santos, e somos-lhes tão dessemelhantes! Há de ser sempre assim?… Senhor, enviai-me as cruzes que as minhas culpas merecem, mas dai-me também força para carregá-las com paciência. ─────────────────────── I. Esta terra é um lugar de merecimentos, e por isso também de sofrimentos. A pátria na qual Deus nos preparou o descanso em gozo eterno, é o paraíso. É pouco o tempo de passar aqui, mas nesse pouco tempo são muitos os sofrimentos a suportar. De ordinário, quando a Providência divina destina alguém a coisas grandes, prova-o também por meio de maiores adversidades. — Um dia Jesus Cristo apareceu à Bem-aventurada Batista Varani e disse-lhe que há três benefícios escolhidos que concede às almas suas prediletas: o primeiro é o de não pecar; o segundo o de praticar boas obras; o terceiro e maior de todos, o de fazê-la sofrer por amor dele. Mais belas ainda são as palavras que o mesmo Jesus Cristo dirigiu a Santa Teresa: «Minha filha», disse-lhe, «pensas porventura que o merecimento está em gozar? não, está em padecer e amar. Crê, pois, minha filha, que aquele que é mais amado de meu Pai, recebe dele maiores sofrimentos; e o pensar que sem sofrimentos ele admite alguém à sua amizade é uma pura ilusão». — Sendo, porém, que a natureza humana por si mesma aborrece tanto os sofrimentos, o Verbo Eterno, diz São Pedro, baixou do céu à terra para nos ensinar a carregar as nossas cruzes com paciência: Christus passus est pro nobis, vobis relinquens exemplum, ut sequamini vestigia eius (I Pe 2, 21). Jesus Cristo quis, portanto, sofrer par anos animar ao sofrimento, e não só no tempo da sua Paixão, mas durante toda a sua vida. Qual foi a vida do Redentor sobre esta terra? Volve-a, diz São Boaventura, e revolve-a quanto quiseres, desde o princípio até o fim e sempre acharás Jesus pregado na cruz: Volve et revolve, et non invenies eum nisi in cruce. Com efeito, todo o tempo, desde o momento em que tomou a natureza humana até ao seu último suspiro, foi um sofrimento contínuo. — Que vergonha para nós, que nos gloriamos de seguirmos Jesus Cristo e lhe somos tão dessemelhantes! Adoramos a cruz do Senhor, celebramos as suas festas, gloriamo-nos de combater sob este estandarte triunfante, e somos tão ávidos de prazeres! Há de ser sempre assim? II. Animados pelo exemplo de Jesus Cristo, os santos sempre consideraram as adversidades como um tesouro escondido, estimaram-nas mais do que uma partícula do santo Lenho, sobre o qual o Senhor morreu pela nossa salvação. Quantos jovens nobres, quantas donzelas, mesmo de sangue real, distribuíram entre os pobres todas as suas riquezas, renunciaram às comodidades, às honras e dignidades do mundo, e entraram num mosteiro, para abraçarem a Jesus Cristo e subirem com ele ao Calvário, por um caminho semeado de espinhos!
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